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Símbolos Gaúchos

Símbolos do Rio Grande do Sul
 
    O Rio Grande do Sul  possui vários símbolos que por muitos é desconhecidos, todos foram regulamentados por lei, justificado pela cultura  e importância  para nós gaúchos.

       Hino Rio-grandense
    A história do hino Rio-grandense inicia com a tomada da Vila de Rio Pardo,  em 30 de abril de 1838, quando foi aprisionada uma unidade do Exército Imperial, onde o maestro Joaquim José de Medanha, após perder a batalha foram obrigados a servir aos farrapos, e em poucos dias, a pedido dos líderes farroupilhas, criou o Hino Farroupilha, que foi executado pela primeira vez no dia 6 de maio de 1838.
    No horizonte rio-grandense
    Se divisa a divindade
    Extraviada em prazer,
    Dando viva à liberdade.
Da gostosa liberdade
Brilha entre nós o clarão;
Da constância e da coragem
Eis aí o galardão.
Avante, ó povo brioso
Nunca mais retrogradar
Porque atrás fica o abismo
Que ameaça nos tragar.
Da gostosa liberdade
Brilha entre nós o clarão;
Da constância e da coragem
Eis aí o galardão.
    Salve o Vinte de Setembro
    Dia grato e soberano,
    Aos heróis continentistas
    Ao povo republicano.
Da gostosa liberdade
Brilha entre nós o clarão;
A constância e da coragem
Eis aí o clarão.
Vem o segundo hino quase um ano após a tomada de Rio Pardo, de autor desconhecido a nova letra foi cantada como Hino Nacional:
Nobre povo rio-grandense
Povo herói, povo bravo;
Conquistastes a independência
Nunca mas serás escravo.
    Da gostosa liberdade
    Brilha entre nós o clarão;
    Da constância e da coragem,
    Eis aqui o galardão.
Avante, ó povo brioso!
Nunca mais retrogradar
Porque atrás fica o inferno
Que vós  há de sepultar.
    Da gostosa liberdade
    Brilha entre nós o clarão;
   Da constância e da coragem,
   Eis aqui o galardão.
O majestoso progresso
É preciso divinal
Não tem melhor garantia
Na nossa ordem social,
Da gostosa liberdade
Brilha entre nós o clarão;
Da constância e da coragem,
Eis aqui o galardão.
    O mundo que nos contempla,
    Que pensa nas ações
    Bendirá nossos esforços
    Cantará nossos brasões.
Da gostosa liberdade
Brilha entre nós o clarão;
Da constância e da coragem,
Eis aqui o galardão.
Terceira  letra do Hino Rio- grandense aparece após o término do movimento, foi escrita por Francisco Pinto da Fontoura. cuja letra foi adotada como oficial apenas suprimida a segunda estrofe. coube ao professor Antônio Tavares Corte Real, revisar a música escrita por Joaquim José de Mendanha, a fim de adaptá-la aos versos de Francisco da Fontoura, como realizar pequenos reparos de ordem rítmica.
Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade.
    Mostremos o valor, constância
    Nesta ímpia e injusta guerra
    Sirvam nossas façanhas 
    De modelo a toda terra.
Entre nos reviva Atenas,
Para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
E na virtude romanos.
    Mostremos valor constância
    Nesta ímpia e injusta guerra
    Sirvam nossas façanhas
    De modelo a toda terra
Mas não basta para ser livre
Ser forte aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo.
    Mostremos valor, constância
    Nesta ímpia e injusta guerra
    Sirvam nossas façanhas
    De modelo a toda a terra.
O Hino definitivo foi oficializado no ano de 1966, pela lei nº 5.212, de 05 de janeiro de 1966. Suprimindo a segunda estrofe que está acima  em azul. Segundo o deputado estadual Getúlio Marcantônio, autor do projeto a retirada da estrofe deveu-se ao fato de que ela não era cantada pelo povo.  
 
      Brasão de armas
   
    Na história do Rio Grande do Sul é possível observar que obtivemos ao longo dos anos quatro brasões até chegar ao símbolo atual. Vamos fazer um breve resgate: O primeiro símbolo foi a Bandeira Farroupilha, nas cores verde, vermelha e amarela. Após tivemos o Brasão de Mariano Matos, por volta de 1839 ao que tudo indica.
     Logo em seguida  por volta de1839, surgiu o Brasão de Bernardo Pires, mas sua popularidade começou na década de 1880.

      O Brasão atual  é regulamentado pela Lei 5.213, de 5 de janeiro de 1966, aproveitando detalhes dos brasões acima apresentados.


 
 
     Erva-Mate
    A Lei nº 7.439, de 08 de dezembro de 1980, do governador Amaral de Souza, instituiu a Erva-Mate ,como "Árvore -Símbolo do Rio Grande do Sul". O artigo dois, dessa Lei, institui a "Semana Estadual da Erva-Mate, na segunda semana do mês de setembro.


 
 
   Chimarrão e Churrasco
 
    Lei nº 11.929, de 20 de junho de 2003, instituiu o chimarrão como "Bebida-símbolo"  e o churrasco como "Prato-Típico"do nosso Estado e dá outras providências.
Art.1º - ficam instituídos o churrasco à gaúcha como prato típico e o chimarrão como bebida-símbolo do Rio Grande do Sul.
Parágrafo único: Para os efeitos desta lei, entende-se por churrasco à gaúcha, a carne temperada com sal grosso, levada a assar ao calor produzido por brasas de madeiras carbonizadas ou in natura, em espetos ou disposta na grelha, e sob controle manual.
Art.2º - Para assinalar as instituições ora estabelecidas, ficam criadas o "Dia do Churrasco" e o "Dia do Chimarrão", a serem comemorados em 24 de abril de cada ano e incorporados  ao calendário oficial de eventos do Rio Grande do Sul.
Art.3º - A Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul homenageará, anualmente, com o troféu "Nossa  Brescia", uma churrascaria a ser escolhida como modelo por sua fidelidade  ao estilo gaúcho, e como o troféu "Roda de mate" uma ervateira que se distinguir pela qualidade e aceitação do seu produto.
Art.5º - esta Lei entra em vigor na data da sua publicação . Germano Rigotto/ Governador do RS.
 
 


 
 
 
   Quero-Quero
     Pela Lei nº 7.418, de 1º de dezembro de 1980, o Estado do Rio Grande do Sul institui, como Ave-símbolo, O Quero-Quero. Ave tradicional dos campos gaúchos, popularmente conhecido como Sentinela do Pampa, está sempre em alerta, dando sinais a grande distância quando alguém se aproxima.

  Brinco-de-Princesa
     Por intermédio do Decreto nº 38.400, de 16 de abril de 1998, instituiu-se como "Flor Símbolo" do RS., a espécie "Brinco-de-Princesa.
  Macela
    A Lei Estadual nº 11.858 de 2002, institui a Macela como Planta Medicinal Símbolo do Estado do RS.
    O projeto apresentado pela deputada Jussara Cony, consta que a planta vulgarmente conhecida como macela é uma das espécies mais utilizadas em medicina popular no RS. Deve ser colhida antes do nascer do sol na sexta-feira Santa, e armazenada de maneira adequada.

  Cavalo Crioulo
    Lei nº 11.826, de 26 de agosto de 2002, sancionada pelo então governador Olívio Dutra, inclui o cavalo crioulo como animal-símbolo reconhecendo-o, juntamente com o Quero-Quero, como patrimônio cultural do Rio Grande do Sul.

 Bandeira do Rio Grande do Sul
    O símbolo maior do nosso Estado, aparece durante a campanha republicana no Brasil, na metade do século XIX, quando jovens políticos como Júlio de Castilhos  foram buscar no passado gaúcho símbolos republicanos, do tempo que o RS foi República, na época da Revolução Farroupilha. Naquela ocasião , ao proclamarem a República Rio-grandense , arvoraram como bandeira um pavilhão quadrado onde figuravam duas cores brasileiras - o verde e o amarelo - separados pelo vermelho da guerra.
 
Referências bibliográficas
FAGUNDES, Antônio Augusto. Curso de Tradicionalismo Gaúcho. 3ªed. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1997
SECCHI, Neuza M.B. Eco da Tradição. Porto Alegre:2008. Caderno Piá nº 79,80,81,82,8384 e 85.
Imagens Internet
 




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